segunda-feira, 30 de maio de 2016

Musical que conta a história do forró faz tributo a Marinês e Luiz Gonzaga

Foto divulgação
No dia 16 de Junho, Campina Grande será o grande palco para o musical “O fole roncou - uma história do Forró”, que será uma narrativa que colocará em primeiro plano três dos maiores ícones da música popular nordestina: José Abdias, Marinês e Luiz Gonzaga. Será uma temporada de 18 apresentações previstas para acontecer no Teatro Severino Cabral, Parque do Povo e nos Distritos de Galante e São José da Mata. Tudo de graça. O evento faz parte da programação do São João de Campina Grande.
Primeiro, o encontro entre José Abdias e Marinês, que se conheceram num esbarrão na escadaria de uma emissora de rádio. Juntos, e acompanhado do colega de rádio Cacau, então formaram o trio Patrulha de Choque do Forró. Certo dia, em 1955, Marinês, no triângulo, Abdias, na sanfona, e Cacau, na zabumba, tocaram para Luiz Gonzaga em carne e osso. O Rei do Baião ficou impressionado e custeou a ida deles para o Rio de Janeiro, quando, para os historiadores, teve início a original música nordestina que começava a conquistar o Brasil. Esses acontecimentos estão esmiuçados no livro O fole roncou! Uma história do forró, finalista do Prêmio Jabuti 2013, dos jornalistas paraibanos Carlos Marcelo e Rosualdo Rodrigues. E é justamente a partir de suas histórias que o musical se desdobra, por meio de um roteiro de ficção onde “bailarinos e atores se alternam na narrativa para dar seus testemunhos, temperados pelo humor, teatralidade e astúcia típicos do nordestino”. A direção é de Sérgio Maggio e o espetáculo se dá em dois atos, girando em torno da figura central de Clemente interpretado pelos atores Rudnei Ramos e Luiz Felipe Ferreira e surpreendem com o encontro entre Luiz Gonzaga, Marinês, Jackson do Pandeiro e Genival Lacerda, retratando onde isso tudo aconteceu: Campina Grande! A Borborema! A direção musical é de Dudu Alves (Quinteto Violado), que também responde pelos arranjos inovadores exclusivos para o musical, passeando por clássicos como Baião, Asa Branca, Feira de Mangaio, Peba na Pimenta, Sebastiana e tantos outros sucessos que entremeiam essa história. A coreografia de Leila Nascimento dá ainda mais destaque para o xaxado, o forró e o xote, com participação do Balé Flor do Cerrado - grupo de dança que mistura os ritmos tradicionais da nossa cultura popular a elementos do balé clássico e da dança contemporânea. A direção geral é de Edilane Oliveira, produtora cultural e idealizadora do Maior São João do Cerrado.

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